Depois de descobrir o mecanismo de envio de dinheiro para o exterior utilizado por Alberto Youssef e Paulo Roberto Costa, a Polícia Federal mira uma nova frente de investigação na descoberta de irregularidades na Petrobras, o mercado offshore, de negócios em alto mar, como afretamento de navios e plataformas de perfuração.
A Operação Lava-Jato já obteve vários indícios de problemas nesse setor de transações bilionárias, turbinado pela exploração do pré-sal. Mas os investigadores entendem que é preciso usar uma lupa para conferir com mais profundidade o que está por trás dos contratos entre a estatal e companhias brasileiras e estrangeiras. Entre as suspeitas levantadas pela PF, há uma duvidosa “consultoria” na prospecção de novos negócios entre a Engevix e a Funcef, o fundo de pensão da Caixa, sócio da empreiteira em estaleiro inaugurado às vésperas das eleições de 2010 pelos então presidentes da República e da Petrobras, Luiz Inácio Lula da Silva e José Sérgio Gabrielli.
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