Depois da briga pública com o Palácio do Planalto, os peemedebistas decidiram levar os desentendimentos para os bastidores. Embora oficialmente haja o discurso de que não existe insatisfação do partido com o espaço que ocupou na reforma ministerial, com o comando de pastas de pouca capilaridade política, a tática interna é pressionar o governo ao máximo para não perder espaço no segundo escalão.
A estratégia é tensionar com as armas que a legenda tem, principalmente com o poder de aproveitar que o ano não será fácil para a presidente Dilma Rousseff dentro no Senado e jogar com o tamanho da bancada da Casa. A situação econômica aliada a uma oposição mais forte impulsionam os planos do PMDB.
Alguns peemedebistas dizem que o descontentamento é maior entre os interlocutores com o governo. A correligionários, o senador Valdir Raupp (PMDB-RO) tem dito que duas pessoas negociaram com a presidente o espaço na Esplanada e uma saiu insatisfeita. No governo, a orientação é amenizar as queixas
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