Na proposta orçamentária enviada pelo Executivo, a dotação reservada para o Fundo Partidário em 2015 é de R$ 289,6 milhões. O valor é cerca de R$ 76 milhões menor que o total liberado ao longo de 2014. Dados do portal Siga Brasil, do Senado, mostram que a União repassou aos partidos a cifra de R$ 365.673.990,01, ou pouco mais de R$ 1 milhão por dia. A maior parte dos recursos do Fundo Partidário sai do Tesouro, mas a lei prevê também o repasse de multas aplicadas pela Justiça Eleitoral e doações. Se confirmado, este será o quinto ano consecutivo de aumentos no Fundo Partidário por parte do Congresso. Além do reajuste, os parlamentares aprovaram créditos adicionais ao longo do ano passado.
Ainda segundo Jucá, o aumento do número de partidos é outro fator que tende a puxar para cima o reajuste feito pelo Congresso. O Brasil encerrou 2014 com 32 legendas registrados no TSE, dos quais 28 elegeram deputados para a Câmara. “Os presidentes dos partidos estão preocupados, vários vieram conversar comigo sobre isso (...). Além disso, tem o aumento no número de partidos, e isso exige um reajuste para viabilizar as contas”, disse Jucá. Líderes da base ouvidos pelo Correio também mostraram preocupação com o aumento do número de partidos registrados. “Se a verba continuar igual, vai cair o rateio”, disse um deles
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