quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

PROPINA ENVOLVE EMPRESAS CRIADAS PELA PETROBRÁS

Sede da Petrobras, no Rio de Janeiro
Sede da Petrobras, no Rio de Janeiro (Leo Correa/VEJA)
A partir do depoimento dos delatores Julio Camargo e Antonio Ribeiro de Mendonça Neto, da Toyo Setal, o Ministério Público Federal abriu novas frentes de investigação do esquema de corrupção na Petrobras. Segundo reportagem desta quarta-feira do jornal O Globo, a força-tarefa da Operação Lava Jato apura agora o pagamento de propina em contratos firmados entre membros do clube do bilhão e empresas paralelas criadas pela estatal, as chamadas sociedades de propósito específico (SPEs).
Os executivos, que firmaram acordo de delação premiada com a Justiça, afirmaram ter pago ao ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque e ao ex-gerente de Engenharia Pedro Barusco 11 milhões de reais a partir de desvios em projetos de SPEs, informa a reportagem. Camargo e Mendonça listaram às autoridades pagamento de propina em três projetos: a ampliação da Refinaria Henrique Lage (Revap), sob responsabilidade da SPE Companhia de Desenvolvimento e Modernização de Plantas Industriais, o Projeto Cabiúnas, em que a Cayman Cabiúnas, empresa com sede nas Ilhas Cayman, foi constituída para aumentar a capacidade de escoamento da Bacia de Campos, e a construlção do gasoduto Urucu-Manaus, no Amazonas, por meio da SPE Transportadora Urucu-Manaus. As duas primeiras obras foram feitas sem licitação. Os delatores também citaram o ex-diretor Paulo Roberto Costa como beneficiário de propina em contratos da Revap, mas não especificaram o valor

Nenhum comentário:

Postar um comentário