sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

MINISTRO DA FAZENDA ANUNCIA ARROCHO FISCAL

Joaquim Levy falou a internautas nesta sexta como novo ministro da Fazenda
Joaquim Levy falou a internautas nesta sexta como novo ministro da Fazenda (Fernando Bizerra Jr./EFE)
Em sua primeira semana como ministro da Fazenda, Joaquim Levy aproveitou um debate promovido pelo Portal Brasil na rede social Facebook nesta sexta-feira para reforçar que sua prioridade na nova posição é diminuir os gastos públicos. Em respostas a internautas ele falou que o ajuste fiscal é o primeiro passo para o controle da inflação e a promoção do crescimento.
"Para a gente segurar a inflação, é preciso que o governo não gaste demais. Se a gente fizer isso agora, vamos poder ter a inflação caindo no ano que vem", escreveu, depois de dizer que janeiro promete ser um mês de alta de preços, mas que, o Banco Central, "guardião" do dinheiro do brasileiro, em suas palavras, vai cuidar para que ela não ultrapasse o teto da meta de 6,5% em 2015 e convirja para 4,5% em 2016.
"Para a economia voltar a crescer, temos de fazer algumas arrumações e isso pode mexer em alguns preços. Os economistas chamam isso de mudança nos preços relativos e ela é importante para acomodar a economia em um novo caminho de crescimento. Mas o mais importante é que o Banco Central, que é o guardião do valor do seu dinheiro, está atento e vai continuar cuidando para que a inflação esteja no caminho de não só ficar abaixo do teto, como expliquei acima, até o final de 2015, mas também para ela voltar para o objetivo de não passar de 4,5% em 2016", respondeu a um das 422 questões que os internautas enviaram. 
A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou 2014 em 6,41%, comforne divulgado nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os custos com habitação, em especial energia elétrica, e alimentação foram os que mais pesaram no bolso do consumidor no ano passado. O resultado ficou bem próximo do teto da meta oficial (6,5%)

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