Acostumados a conviver com cabos eleitorais fortes e fatores externos suficientes para decidir a favor ou contra algum candidato, os brasileiros entram no ano eleitoral sem um personagem ou situação que possa ajudá-los a definir o voto. Mais da metade dos eleitores (precisamente 53%) não votará em um candidato apoiado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ainda considerado o maior líder popular do país. O presidente Michel Temer, que fez um périplo de autopropaganda nos programas do Ratinho, Amaury Júnior e Silvio Santos, segue enfrentando uma rejeição de quase 70%, o que o limita como um influenciador de peso nas eleições. O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), com seu discurso ameno, acaba engolfado pelo tom de beligerância do atual debate nacional
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