sábado, 27 de julho de 2013

APROVAÇÃO DO GOVERNO CAI PELA METADE.


   1. A presidente Dilma Rousseff já teve aprovação de seu governo na Bahia superior a 83% de ótimo/bom e a pesquisa IBOPE divulgada hoje revela que esse percentual caiu pela metade e se situa em 41%. A presidenta tem igual número (41%) em Pernambuco e 54% no Ceará. Quando se trata da aprovação pessoal de Dilma a Bahia pula para 54%, Pernambuco para 58% e o Ceará 70%. Agora, quando se trata da confiança em Dilma, a Bahia tem 52%, Pernambuco 57% e Ceará 89%. 

   2. No Sudeste a situação de Dilma é ruim e a aprovação do seu governo tem 19% no Rio, 19% no Espírito Santo, 21% em SC, 23% em SP e 33% em MG. A confiança no trabalho da presidenta tem 33% em SP, 34% em SC, 35% no Paraná, Rio de Janeiro 38% e MG 43%. A maneira de Dilma governar SP tem 33% e MG 45%.

   3. Vê-se, pois, que o trabalho de recuperação da imagem do governo da presidenta e de sua imagem pessoal como gestora é imenso. Houve um desgaste a partir dos movimentos de rua que surgiram em junho último e o governo, pelo menos até agora, não tem conseguido conter o descrédito da chefe da Nação, com medidas que não convencem ou não retratam os anseios populares.

   4. A presidente adotou um tom político para fazer o contra-ponto diante dessa situação afirmando, como o fez ontem, em Salvador, que os protestos das ruas retratam anseios por mais avanços no país além dos já conquistados pelos governos do PT. Ou seja, como está tudo bem, a população está exigindo mais. É um discurso afirmativo que não cola.

   5. O Ibope mostra na pesquisa divulgada hoje que a área da saúde tem uma reprovação de 71% (pior desempenho), seguida da educação 34% e segurança 40% com mais ineficiência no combate às drogas 25% (65% para segurança) e 9% para o transporte. Em grande parte, a população entende que o transporte público nas grandes cidades é da alçada municipal com rebate nos governos estaduais, tanto que Sérgio Cabral caiu para 12% de aprovação e Alckmin 26%.

   6. Portanto, o que a presidenta tem que fazer é agir na área administrativa: conter a inflação, conseguir mais investimentos produtivos, reduzir o custeio da máquina e melhorar os segmentos em baixa: saúde, educação e segurança. Se não fizer isso vai cair ainda mais. A população cansou de anúncios de programas bilionários mas que não saem do papel.

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