segunda-feira, 15 de julho de 2013

DILMA. IMAGEM PERDE FORÇA E ECONOMIA DESPENCA.

  1. Os analistas politicos e aqueles que escrevem sobre economia mesclam dois pontos que consideram cruciais na queda de popularidade da presidente Dilma Rousseff, à luz recente e de forma mais nitida, após os protestos nas ruas do país: a falta de controle de sua base no Congresso Nacional (uma miscelânia sem pé nem cabeça); e a retração na economia com o aumento das taxas de juros e inflação nos calcanhares do governo, sem que haja uma reação convincente.

   2. O que se depreende, como bem classificou o deputado Paulinho da Força, é que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, perdeu a credibilidade junto à opinião pública e todo vez que ele fala na TV opinando sobre a economia nacional e as medidas que estão sendo adotadas pelo governo, ninguém acredita. A inflação, por exemplo, já superou o teto de 6.5% duas vezes neste ano forçando o BC a iniciar um ciclo de alta de juros, com três aumentos da Celic.

   3. A presidente Dilma foi eleita sustentando-se na promessa de novos investimentos e taxas de juros baixas, focada no perfil de uma gestora que seria eficiente. A taxa de investimentos, no entanto, que seria considerada ótima pelo governo, de 24% a 25% do PIB, não foi atingida. Não há um diagnóstico claro a respeito do cenário macroeconômico e o ano de 2013, que seria bom (foi anunciado assim) tem sido de sobressaltos.

   4. A essa altura ninguém saberia dizer se haverá sinais de melhoras e se o governo conseguirá conterá a inflação dentro do patamar almejado 6.5% no ano. A presidenta já disse que não mexerá em sua equipe econômica de governo, mas, misturando a economia com a política, segmentos do PT gostariam de antecipar as candidaturas nos estados para final de setembro próximo, o que pode ser um álibi para Dilma aproveitar o embalo e rearrumar a sua equipe de governo.

   5. A rigor, secretários de estado e ministros candidatos ao Congresso e a governadores podem ficar até abril do próximo ano. Na Bahia, anuncia-se que o nome do PT a governador sairia em novembro próximo. Mas, o PT nacional força a barra para antecipar para setembro, o que facilitaria a vida de Dilma e também de alguns governadores.

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