quarta-feira, 17 de julho de 2013

INSTALADA COMISSÃO PARA REFORMA POLÍTICA.


Cândido Vaccarezza (PT-SP), coordenador do grupo da reforma política
Foto: Ailton de Freitas / O Globo
Cândido Vaccarezza (PT-SP), coordenador do grupo da reforma políticaO
BRASÍLIA – Os partidos começaram a apresentar suas sugestões para a reforma política, que será discutida em grupo instalado nesta terça-feira pelo presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), com prazo para finalizar uma proposta até o início de novembro. Alves anunciou que o PMDB defenderá o fim da reeleição para cargos executivos a partir de 2018 e o fim das doações de campanha diretas a candidatos, restringindo-as aos partidos. O PT, mesmo insistindo no plebiscito para a reforma política, mantém a defesa do financiamento público. Desta vez, há entre líderes partidários disposição de tentar avançar na discussão e votar alguns pontos. Porém, quando os temas são postos na mesa, as divergências surgem. Só um deles, o fim das coligações para eleições proporcionais, é consensual entre os principais partidos, mas encontra resistência dos pequenos.
O novo grupo foi instalado, mas com as sequelas de uma disputa interna no PT. O deputado Cândido Vaccarezza (SP) ganhou a queda de braço com o deputado Henrique Fontana (SP) e será o coordenador dos trabalhos, com a indicação bancada por Alves. Fontana se negou a integrar o grupo; em seu lugar, entra o deputado Ricardo Berzoini (SP).
Preocupado com o momento de fragilidade do governo e com a insatisfação do PT em relação à presidente Dilma Rousseff, o ex-presidente Lula arbitrou pessoalmente a disputa entre Vaccarezza e Fontana e decidiu a favor do primeiro. Vacarezza é do grupo paulista ligado a Lula, e Fontana é do grupo gaúcho que já defendeu a refundação do PT no auge do escândalo do mensalão. Pesou na escolha de Vaccarezza o fato de ele ter um bom trânsito no PMDB e em outros partidos da base aliada

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