Boulos falou a jornalistas, em São Paulo, após ter prestado depoimento à PF nessa investigação. Em abril, militantes do MTST invadiram por horas o tríplex no Guarujá, em resposta à prisão do ex-presidente.
"Ação de movimento social tem que ser tratada num debate político, não com criminalização", afirmou.
O líder dos sem teto disse ter relatado à PF que não participou da ação, mas que a apoiava e considerava legítima. O objetivo, segundo Boulos, era denunciar a condenação de Lula pelo juiz Sergio Moro por esse apartamento -e não permanecer no imóvel.
Boulos disse "estranhar a abertura de inquérito sobre a ocupação simbólica de uma propriedade privada sem que haja reclamação do proprietário do imóvel".
Perguntado sobre detalhes do depoimento, ele respondeu que a investigação é sigilosa e que, por isso, ele não poderia dar detalhes do interrogatório.
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