segunda-feira, 11 de junho de 2018

MERCADO PREFERE ALCKMIN MAS APOSTA EM BOLSONARO

- Uma sondagem da corretora XP com 204 investidores em 4 e 5 de junho mostra que a candidatura de Geraldo Alckmin (PSDB) à Presidência é vista como a mais atraente para o mercado financeiro, se não fosse inviável.
Em termos de viabilidade, o tucano trocou de lugar com Jair Bolsonaro (PSL): em abril, 48% dos entrevistados achavam que daria Alckmin, parcela que caiu a 31%. O deputado era a aposta de 29% e agora lidera, com 48%.
Ciro Gomes (PDT) tinha 1% dos palpites de vitória e passou a ter 13%. Marina Silva (Rede) foi de 3% para 5%.
Entre esses investidores, 45% acham que o segundo turno será entre Bolsonaro e Ciro -a mesma fatia apostava que seria o capitão da reserva contra Alckmin em abril.
A amostra incluiu "as principais instituições do mercado financeiro brasileiro, com uma representação equivalente a mais de 50% dos recursos sob gestão do setor", diz a XP.
Na pesquisa, 97% dos entrevistados disseram que a vitória do PSDB provocaria uma melhora do Ibovespa, e 73% apostaram que o câmbio cairia a ao menos R$ 3,40.
Num governo Alckmin, o juro básico ficaria em no máximo 7% até o final de 2019 para 41% dos entrevistados e acima de 8% para outros 22%.
Eventual eleição de Bolsonaro não causa pânico a esses investidores. Em abril, 41% achavam que o Ibovespa avançaria, hoje são 49%; 21% preveem estabilidade. Os juros subiriam, creem 77%.
Nesta quinta (7), o dólar comercial fechou em R$ 3,925. A Selic está em 6,5% ao ano.
Sob Ciro, 99% desses investidores acham que o Ibovespa recuaria, 80% dizem que dólar dispararia, e a Selic ficaria acima de 8% para 63%

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