São tantos os problemas que os partidos não se contentam em brigar entre eles. Brigam internamente também. Por exemplo, no Ministério da Agricultura. A ministra Kátia Abreu acertou com a presidente Dilma Rousseff — madrinha de seu casamento no início de fevereiro em Palmas (TO) — que teria liberdade para nomear os demais cargos da pasta, o que, tanto na política quanto no meio rural, convencionou-se chamar de porteira fechada. “Ela quer preencher os cargos com nomes técnicos, de excelência”, disse uma aliada de Kátia.
A presidente licenciada da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), que já não conta com a simpatia de parte da própria legenda, só aumentará as resistências internas se cumprir o que planeja. A pasta hoje está fracionada entre o PMDB de Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul. Desalojar esse pessoal não será tarefa fácil. A opção por nomes técnicos não ajuda no convencimento. “Técnico? Paulo Roberto Costa é técnico, Nestor Cerveró é técnico. De que adiantou? Nada”, esbravejou um peemedebista, em alusão aos dois ex-diretores da Petrobras, investigados na Operação Lava-Jato
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