“Eles não aceitaram três minutos para que o PDT pudesse entrar na nossa aliança, o que foi uma intolerância horrível. Nós vamos, nesse caso, fazer valer o regimento. Outras vezes, a gente já discutiu quebra de interstício. Vai chegar a hora certa da votação”, afirmou o líder do PT na Casa, Vicentinho (SP), após uma reunião a portas fechadas com deputados petistas. Ele se referia ao atraso do PDT ao recolher as assinaturas para a formação do bloco, no domingo. Por três minutos, o PT fechou bloco com 160 deputados, 20 a menos do esperado. O número menor o desfavorece na escolha de comissões temáticas na Casa.
Colocar em votação o Orçamento Impositivo (PEC 358/13) é uma das prioridades de Eduardo Cunha. A proposta obriga o governo a pagar as emendas que os deputados e senadores incluem no orçamento para obras e serviços em suas bases eleitorais. Porém, para votá-la, é necessário respeitar o intervalo regimental de cinco sessões ordinárias entre o primeiro turno, aprovado em 16 de dezembro, e o segundo. Desde a aprovação, apenas uma sessão foi realizada e ainda faltam quatro. Para quebrar o prazo regimental, o presidente tentou costurar um acordo com os líderes. Mas foi vencido.
Futuro líder do PT na Casa, o deputado federal Sibá Machado (AC) já prevê novas disputas entre as duas legendas ao longo de 2015. “Não vai ser sopa, vai ser um ano dos piores que nós vamos passar na história do partido nesta Casa. Pensa um boeing entrando numa nuvem pesada. Precisa de um piloto que tenha muito cuidado para tomar as suas decisões e evitar a queda”, comparou o parlamentar, que deve ser conduzido à liderança hoje. Sibá Machado frisa que o partido terá “muito trabalho” na gestão de Cunh
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