O deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG) teve R$ 128 milhões bloqueados por determinação do juiz João Batista Gonçalves, da 6ª Vara Federal Criminal de São Paulo, na noite desta quarta-feira (28). A defesa já entrou com recurso.
A decisão atende pedido do Ministério Público Federal, que apura o pagamento de propina paga pelo empresário Joesley Batista, do Grupo J&F, ao deputado. Outras 13 pessoas e empresas estão envolvidos no esquema
Segundo a decisão, no primeiro trimestre de 2015, em encontro na casa de Joesley em São Paulo, o então senador Aécio Neves teria solicitado o pagamento de R$ 18 milhões para a quitação de despesas eleitorais pendentes da campanha presidencial do PSDB, de 2014. O investigado teria recebido a quantia de R$ 17.354.824,75 por meio da aquisição de prédio do ‘Jornal Hoje Em Dia’, situado em Belo Horizonte.
Depois, entre 2015 e 2017, ainda segundo a decisão, Aécio teria pedido pagamentos mensais de R$ 50 mil, por meio da Rádio Arco Íris, sediada na capital mineira. "Em decorrência da solicitação, o investigado teria recebido, ao menos, R$ 918 mil, em dezessete pagamentos de R$ 54 mil realizados entre os meses de julho de 2015 e junho de 2017", explica a acusação
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