País estranho esse nosso Brasil.
Equipararam os direitos dos empregados domésticos, ao de País do primeiro mundo.
Não observaram que lá, nos países civilizado, o Estado fornece gratuitamente, boa educação, saúde de qualidade,creches em período integral, assistência social e seguro contra o desemprego no valor do salário recebido nos últimos seis meses.
E o estado brasileiro, o Brasil de todos nós o que oferece aos seus trabalhadores?
Em serviços públicos, nada, nada, nada.
Transporte ruim, educação pública sucateada, saúde em mísero estado, assistência social só para miseráveis, inexistência de creches e asilos públicos e um arrocho tributário de fazer corar de vergonha qualquer ditador da América Latina.
Agora, como no primeiro mundo, as empregadas domésticas terão os mesmos direitos dos trabalhadores comuns. Isto é justo, mas e o governo, com que contribuiu para esse avanço social?
Continuamos com os serviços públicos ruins,e as mães de família que trabalham fora de casa, não têm creches disponíveis, educação pública de qualidade, serviço de saúde satisfatório, transporte público é caótico e remuneração abaixo das suas necessidades.
É necessário entender que o salário médio do trabalhador brasileiro, não ultrapassa a casa dos mil e duzentos reais.
O salário das empregadas domésticas será no mínimo seiscentos e setenta e oito reais, acrescidos de horas extras, adcional noturno, vale transporte , fgts , etc, uma empregada custará no mínimo o dobro do que é pago aos trabalhadores: pelo menos hum mil e duzentos reais, dos quais seiscentos reais vão para os cofres do governo como impostos.
E no interior do Brasil, cuja média salarial não ultrapassa os oitocentos reais, e as mães de famílias trabalham fora, para ajudarem os maridos a pagarem a escola dos filhos, a saúde , o transporte e ajudar nas despesas da casa, pagando ás doméstica o que realmente podem, menos de um salário mínimo por mês.
Como ficará esta situação no Brasil de verdade?
Muito desemprego, muitas ações trabalhistas, muita fome no interior e nas periferias das capitais, e mais uma vez o Governo se exime dos malefícios causados e joga para a plateia, os eleitores , que emgabelados, não verificam que para ajudar os mais pobres, não deve-se provocar o empobrecimento dos mais ricos
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