1. Realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Econômicos - Dieese - e pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados - Seade, a pesquisa de emprego e desemprego nas regiões metropolitanas de Salvador, São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Fortaleza e no Distrito Federal mostrou que região baiana o desemprego subiu para 19,7 % em março, ante 18,6% em fevereiro.
2. Na passagem de fevereiro para março, o desemprego cresceu em todas as regiões pesquisadas, com destaque, alem de Salvador, para Recife (de 12,9% para 13,5%) e Belo Horizonte (de 6,2% para 7%), vindo o Distrito Federal, cuja taxa oscilou de 12,8% para 13,3%; em Fortaleza, de 8,5% para 8,9%; em Porto Alegre, de 6,2% para 6,5%; e em São Paulo, de 10,3% para 10,9%.
3. A pesquisa mostrou que, no conjunto, o indice de desemprego subiu para 11% em março, ante 10,4% em fevereiro, enquanto que, no mesmo período do ano passado, o desemprego atingiu 10,8%, sendo estimado em 2,439 milhões de pessoas, 128 mil mais que em fevereiro, com a população economicamente ativa (PEA) das sete regiões ficando em 22,076 milhões de pessoas, 87 mil menos que em fevereiro.
4. Na comparação de fevereiro com março, o setor que mais demitiu foi a indústria de transformação, com 103 mil postos de trabalhos a menos (-3,5%), seguido pela construção, que fechou 44 mil vagas (-2,8%), e pelo comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (- 75 mil, -1,9%), com o emprego mantendo-se estável no setor de serviços.
5. Chama atenção, apesar de bases metodológicas diferentes, a disparidade entre os dados divulgados pelo IBGE, que é uma fundação do Governo Federal, mostrando que o índice de emprego está estável, e o Dieese, órgão mantido pelos sindicatos de trabalhadores, apresentando tendências de aumento do desemprego.
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