domingo, 28 de abril de 2013

EX POLICIAL "BOLA" É CONDENADO A 22 ANOS DE PRISÃO.


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O ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, foi condenado na noite deste sábado a 22 anos de prisão em regime fechado pelo homicídio e ocultação de cadáver de Eliza Samudio, ex-amante do goleiro Bruno Fernandes de Souza.
Eliza desapareceu em junho de 2010 e seu corpo nunca foi encontrado. Bola, apontado como o executor da ex-modelo, foi o quinto réu julgado pelo crime. O ex-jogador do Flamengo e outros dois réus já haviam sido condenados. Uma pessoa foi absolvida.
Em sua sentença, a juíza Marixa Fabiane Lopes classificou Bola como "agressivo" e "impiedoso". A magistrada afirmou que, por ter sido policial, o réu "tinha plena consciência da gravidade de seu ato" mas, segundo ela, "agiu amparado pela certeza da impunidade".
Até as 23h10, a defesa de Bola ainda não havia decidido se iria recorrer da sentença.

Julgamento do Bola

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O ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, conhecido como Bola, denunciado como o matador de Eliza Samudio
 
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Ao ser interrogado neste sábado, no sexto dia de julgamento no Fórum de Contagem (MG), Bola chorou e disse ser inocente. "Eu jamais mataria alguém", afirmou.
Ele disse ser "perseguido" pelo ex-delegado que conduziu as investigações do caso, Edson Moreira, que é hoje vereador de Belo Horizonte e nega a acusação.
O advogado de Bola, Ércio Quaresma, afirmou que a investigação está incompleta --há suspeita de participação de duas outras pessoas no crime. Para a defesa, se existe a possibilidade de novos réus, há dúvidas sobre a autoria.
A Promotoria argumentou que há registros de ligações telefônicas de Bola para os envolvidos no crime e lembrou que Bruno afirmou, em seu julgamento, que seu ex-secretário Luiz Henrique Romão, o Macarrão, contratou Bola para matar Eliza.
Outros dois réus --Elenilson Silva, que foi caseiro do goleiro, e Wemerson Souza, amigo-- ainda irão a julgamento, desta vez por sequestro e cárcere privado do filho de Bruno e Eliza.
A Promotoria afirma que a ex-modelo foi morta por cobrar pensão para o filho que teve com o goleiro, que na época recebia R$ 300 mil por mês. Em março, o ex-jogador foi condenado a 22 anos e três meses de prisão em regime fechad

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