ACM Neto com a presidente Dilma e o governador Wagner, colaboração mútua
1. A presidente Dilma esteve em Salvador e não mudou seu jeitão. Foi discreta, pouco receptiva com a imprensa e fez seu gol na Arena Fonte Nova. O anúncio feito pelo governador de R$1 bilhão para investimentos novos na capital não foi novidade porque o governador já havia citado esse aporte quando leu sua mensagem na Assembleia Legislativa, no inicio do ano. O governo, inclusive já está licitando algumas obras como os viadutos do CAB/Pituaçu.
2. Coube ao secretário da Casa Civil, Rui Costa, PT, pré-candidato preferencial de Wagner ao governo do estado, em 2014, informar a novidade: a transferência da Rodoviária da capital (Terminal Rodoviário de Salvador), situado na Avenida ACM, para o bairro de de Águas Claras, na área adjacente a BR-324/Cajazeiras.
3. A ideia é que o terminal rodoviário esteja no mesmo espaço de uma das estação do metrô, próxima de Pirajá, onde, originalmente a primeira linha do Metrosal chegava. O edital de licitação deve ser lançado em até 60 dias e a previsão do governo é que a obra esteja finalizada em dois anos. Para isso, até 2015, a Linha 1 do metrô deverá ter cerca de 17 km.
4. "Salvador é um cone e o lugar onde está hoje a rodoviária é o maior ponto de estrangulamento da cidade. Se é o ponto mais crítico, não faz sentido ter ali todo o tráfego intermunicipal chegando. A rodoviária deve estar atrelada à BR-324. As pessoas vem do interior em viagem de seis horas e às vezes gastam duas horas só na entrada de Salvador até a estação rodoviária, diz Rui.
5. Como o Estado agora vai tomar conta do Metrosal a ligação da linha 1 (Bonocô/Pirajá) com a linha 2 (Iguatemi/Lauro de Freitas) passa pela área do atual Detran e Rodoviária. Se fosse na China, os especialistas em urbanismos fariam um projeto subterrâneo preservando a rodoviária.
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