quinta-feira, 4 de julho de 2013

GOLPE MILITAR - CAI O GOVERNO DO EGITO.

Opositores do presidente do Egito, Mohamed Mursi, soltam fogos de artifício na Praça Tahrir, quarta-feira (3/07/2013)
Opositores do presidente do Egito, Mohamed Mursi, soltam fogos de artifício na Praça Tahrir, quarta-feira (3/07/2013) - Amr Nabil/AP
presidente deposto do Egito, Mohamed Mursi, foi colocado em prisão domiciliar, informou o porta-voz da Irmandade Muçulmana, Gehad El-Haddad, em sua conta no Twitter. Em entrevista à rede CNN, Haddad afirmou que Mursi foi detido no escritório da guarda presidencial, o que ele descreveu como “prisão domiciliar”. Vários assessores do presidente deposto também foram detidos, acrescentou.
Segundo o jornal estatal Al Ahram, mandados de prisão foram emitidos contra 300 membros da Irmandade Muçulmana, grupo fundamentalista do qual Mursi faz parte. O chefe do Partido Justiça e Liberdade, Saad El-Katatni, ex-presidente do Parlamento, e outros membros da cúpula da Irmandade também foram presos pelas forças de segurança. A agência oficial Mena informou que a polícia tenta deter “membros da Irmandade que são acusados de incitar a violência e perturbar a segurança geral e a paz”. 
Mursi foi derrubado pelo Exército nesta quarta-feira, depois de dias de protestos pelo país. Opositores pediam sua renúncia e os militares deram um ultimato para que uma solução para a crise fosse alcançada. Com o fim do prazo, o chefe do Exército e ministro da Defesa, Abdel Fattah Al Sisi, anunciou a suspensão da Constituição, criação de um governo de transição e a convocação de novas eleições. O chefe do Tribunal Constitucional do país, Adly Mansour, deverá ser empossado como presidente interino nesta quinta.

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