sexta-feira, 12 de julho de 2013

SINDICATOS PARAM O PAÍS NO DIA NACIONAL DE LUTA


Na Bahia, em Conquista, o movimento foi forte na porta da Prefeitura

 

   1. O Brasil parou parcialmente nesta quinta, 11, Dia Nacional da Luta, com movimentos sindicais nas ruas e rodovias pleiteando inúmeras reivindicações. Não dá nem pra se ter uma ideia precisa do que aconteceu porque foram tantas as manifestações, com múltiplos propósitos, que nem mesmo o meio sindical saberia fazer um balanço dos resultados dos protestos.

   2. No momento do pré-encerramento, as lideranças sindicais convocaram uma reunião para esta sexta-feira às 10h na sede da Força Sindical em São Paulo, com as centrais que estavam presentes na manifestação desta quinta, para decidir se uma nova greve será realizada em agosto. Além disso, a ideia da reunião é também avaliar os efeitos da Greve Geral de hoje.

   3. Segundo o presidente da Força Sindical, Paulinho da Força, um dos líderes do movimento, os sindicatos darão um prazo de um mês para que o governo Dilma Rousseff se pronuncie sobre duas das principais reivindicações: o fim do fator previdenciário e a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais.

   4. Veja, no entanto, que os protestos foram múltiplos: de operários, professores, caminhoneiros, rodoviários urbanos, servidores públicos, médicos, numa miscelânia enorme, sem pé nem cabeça. O pessoal da Assufba, por exemplo, reivindicada uma pauta para o pessoal da UFBA, enquanto os rodoviários, em Salvador, pararam  por determinado tempo, sem ter uma pauta específica.

   5. Aconteceu de tudo, na Bahia, em particular e no Brasil. Em Conquista, manifestantes quiseram invadir a Prefeitura e foram barrados pela PM. No Rio, bombas foram lançadas contra manifestantes. Em SP, as principais rodovias foram bloqueadas e reabertas. Em Salvador, o comércio na AV Sete, mas, os shoppings funcionaram normalmente e os ônibus voltaram a rodar durante o restante do dia.

   6. O secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna, afirmou, há pouco, que a central está satisfeita com as manifestações desta quinta-feira, 11, no chamado Dia Nacional de Luta. Contudo, o sindicalista reconheceu ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, que a ausência de categorias de peso, como motoristas de ônibus e metroviários, que não pararam suas atividades na capital paulistana, enfraqueceu o movimento.

  7. Apesar do reconhecimento, Juruna disse que o objetivo principal do movimento foi atendido: "O que queríamos era fazer a mobilização e chamar atenção. E isso nós conseguimos", emendou. Questionado se a adesão não estaria aquém das expectativas, ele rebateu afirmando que a "Força conseguiu fazer ações em todos os bairros da capital paulista e em diversas cidades do Pais".

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