A política do governo Dilma Rousseff de desonerações tributárias para estimular o consumo foi alvo de críticas ontem de Eduardo Campos (PSB).
Diante de secretários da área econômica dos Estados, em reunião do Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária) em Ipojuca (PE), ele afirmou que a agenda de desonerações não resultou em crescimento e foi sentida de "forma perversa" pelo povo.
"O que difere a primeira desoneração [no início da crise mundial] da segunda foi uma retomada do crescimento em 7,5% em 2010. Se perdeu de um lado e se ganhou do outro. Desta vez, a desoneração não trouxe o crescimento."
Campos disse que não promovia "negação ao governo de hoje nem de ontem", mas defendeu "novos medicamentos que possam embalar a economia" e citou "um ciclo de crescimento perdido".
No momento em que o governador falava em Pernambuco, o ministro Guido Mantega (Fazenda) afirmava em São Paulo que a desoneração da economia ainda não acabou e que novos setores, como o de etanol e a indústria química, serão beneficiados.
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