Segundo
pesquisa da Confederação Nacional dos Municípios, noventa e seis por cento dos
municípios brasileiros, são devedores da União Federal, pela não prestação de
contas dos convênios firmados com o
Governo Federal,para captação de recursos a serem aplicados nas obras de infra
estrutura dos municípios , na aquisição de veículos e na prestação de serviços
básicos e necessários para atendimento da população carente.
O
maior problema que os municípios enfrentam não é a dívida com a União que lhes
impede de captar recursos para aplicarem nas comunas e pelo bem estar da
sociedade.
O
grande problema é a falta de prevenção dos Prefeitos recém eleitos, que não
tomas as providências devidas para estancar esses desvios que tanto prejudicam
a população.
Todos
nós sabemos, que com as desonerações que o Governo Federal vem fazendo,
retirando dos municípios parte da sua principal receita, que é o FPM, quase
todos os pequenos e médios municípios do Brasil estão em estado de falência, já
que as receitas próprias não cobrem as despesas que esses têm para manter a
administração.
Se
os Prefeitos Municipais, ao entrarem na Prefeitura, contratassem empresas especializadas em Auditoria Pública ,
e mandasse verificar nos primeiros cento e vinte dias, quais as pendências e
dívidas contraídas pelo antecessor e que
comprometem a nova administração, teriam a condição de responsabilizar os
ex-gestores pelas dívidas e inadimplências, e através do Poder Judiciário,
conseguir que os ex-prefeitos fossem processados e condenados por tais atos, já
que apesar do débito ser do município, os
administradores que os contraiu, são responsáveis solidários e deverão
responder na Justiça pelos seus atos, de forma que não engessem as novas
administrações e prejudiquem os municípios inadimplentes que incluídos como
devedores no CAUC , não poderão firmar convênios com a União federal, e sem
dinheiro extra, não têm como fazer investimento nos empobrecidos municípios
brasileiros.
Detectadas
a irregularidades e identificados os responsáveis, através de uma Auditoria
especializada, o novo gestor pode acionar os responsáveis pela via Judicial e
pleitear uma renegociação ou acordo de
parcelamento das dívidas com a União, retirando o seu nome do cadastro de
inadimplência do CAUC e tornando-se apto para firmar novos convênios co a União
federal, para investimentos e melhoramentos que irão refletir no bem estar da
sua população.
A
falta de providências dos novos gestores, logo no início das suas administrações,
está impedindo os municípios de receberem verbas federais e até estaduais, para
atender as necessidades da sua população, prejudicando a nova administração e
trazendo mais dificuldades e misérias para mais de oitenta por cento da
população do País.
O
maior exemplo de renegociação de dívida pública, se deu com o INSS, quando o
Governo federal, autorizou o re-parcelamento em até duzentos e quarenta meses,
o que pode perfeitamente ser feito com as demais pendências, libertando assim
os municípios destas dívidas e do jugo da irresponsabilidade dos maus gestores,
que deixam de prestar contas dos convênios, dilapidam o dinheiro público e não
são responsabilizados pelos seus sucessores, prejudicando a população inteira
das nossas comunidades.
Solução
há; basta ter vontade política e querer responsabilizar os antecessores dos
atos praticados com irresponsabilidade e que inviabilizam as administrações dos municípios brasileiros.
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