quarta-feira, 15 de agosto de 2018

PROCURADORES DA LAVA JATO CRITICAM O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL


O procurador da República, Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Lava Jato, criticou, nesta quarta-feira, os três ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) que decidiram tirar das mãos do juiz Sergio Moro trechos de depoimentos da Odebrecht que citam o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-ministro Guido Mantega.
Em entrevista à rádio CBN, Dallagnol disse que os ministros Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski “são os mesmos que sempre tiram tudo de Curitiba, que sempre dão os habeas corpus e formam um panelinha”.
Para Dallagnol, a decisão não chega a enfraquecer a operação, mas “gera tumulto”.

ENTENDA

Por maioria de 3 a 1, a Segunda Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu encaminhar trechos da delação da Odebrecht que citam Lula e o ex-ministro petista Guido Mantega para a Justiça Federal em Brasília, tirando-os da alçada de Curitiba.
Os ministros atenderam a petições dos advogados de Lula e de Mantega, que sustentaram que trechos dos depoimentos dos delatores da empreiteira não têm relação com o esquema criminoso na Petrobras, e, portanto, não devem ficar sob responsabilidade de Moro.
Votaram nesse sentido os ministros Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski. O relator da Operação Lava Jato no STF, Edson Fachin, foi vencido

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