segunda-feira, 27 de agosto de 2018

SÓ COM AUXÍLIOS O PODER JUDICIÁRIO CUSTA 100 MILHÕES AO PAÍS

(Pixabay)
Postulando um reajuste de 16% para o próximo ano, de carona nos reajustes aprovados pelo STF na última semana, o judiciário brasileiro gasta por mês mais de R$ 104 milhões no pagamento de auxílios a seus membros.
Juízes, desembargadores e ministros recebem uma série de benefícios, além de seus salários. Em um ano, o valor – que não considera os salários – ultrapassa os R$ 1,2 bilhão.

O que é pago?

Os integrantes do judiciário recebem, em média, cinco tipos de auxílio por mês: moradia, alimentação, saúde, pré-escolar e natalidade. O mais caro deles é o de moradia, que custa R$ 75,2 milhões e é pago a 70% dos magistrados no país, com um valor médio de R$ 4,3 mil por mês. Para ter acesso ao benefício, não é preciso fornecer nenhum tipo de comprovação.
Em segundo lugar nas despesas mensais aparece o de alimentação, que consome R$ 18,6 milhões do orçamento e varia de R$ 884 a R$ 1,9 mil por pessoa. Aparece também entre os mais caros o auxílio saúde, com gastos de R$ 9,5 milhões, pré-escolar, com R$ 1,1 milhão e natalidade, com custo mensal de R$ 10,1 mil.
Os membros do Ministério Público também recebem benefícios, mas é possível avaliar exatamente os seus valores. Isso porque, de acordo com um levantamento do UOL, os dados divulgados pelo Conselho Nacional do Ministério Público indicam apenas o valor pago, e não discriminam o que foi para quem. No caso de órgãos estaduais, as informações são muitas vezes omitidas

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