"A solução para a segurança pública no Brasil é não permitir que os bandidos usem armas, e não distribuir armas para a população se defender sozinha", disse Marina, que participou de evento com presidenciáveis na Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
A candidata da Rede disse ainda que é "muito fácil" um candidato se eleger presidente da República e transferir para a população a tarefa de se defender, numa aparente referência a Bolsonaro, que lidera as pesquisas de intenção de voto no cenário sem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
"Quem tem obrigação de fazer isso é o Estado. A sociedade paga imposto, e muito caro, para o Estado prover saúde, educação e segurança pública", afirmou.
A presidenciável argumentou ainda que o porte e o direito de ter uma arma em casa já são permitidos em casos "excepcionais".
A flexibilização das regras para o porte de armas ganhou eco entre os produtores rurais, que temem a invasão de suas terras e a violência em si, que ultrapassou as barreiras urbanas e passaram a amedrontar o campo.
Por isso mesmo, o tema ganhou importância na campanha deste ano e tem sido lembrada por candidatos, de olho também no setor da agropecuária.
Mais cedo, no mesmo evento, o candidato Geraldo Alckmin, do PSDB, prometeu facilitar o porte de armas na área rural, em um aceno para o setor
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