A bancada evangélica não poupou críticas a Marcos Cintra, o secretário da Receita Federal que falou, durante entrevista à Folha de S. Paulo, que quer acabar com a contribuição previdenciária sobre a folha de pagamentos e criar a Contribuição Previdenciária (CP), um tributo que vai incidir sobre todas as transações financeiras, bancárias ou não.
Cintra disse que o novo tributo atingiria inclusive as igrejas. Hoje, todas as igrejas são isentas de tributação.
"Se ele repetir isso mais umas três vezes, ele cai. O Cintra é meu companheiro dos tempos de deputado. Vou ligar para ele e falar: 'Ô, meu irmão, fica quieto aí", provocou o deputado Lincoln Portela, do PR de Minas Gerais, que presidia a bancada evangélica. As informações são da revista Época.
"As igrejas ensinam a ler, pagar imposto e trabalhar, chegam aonde o governo não chega", completou.
Marco Feliciano, que é vice-líder do governo no Congresso, também aproveitou para alfinetar: "Com esse tipo de pessoas no governo, quem precisa de oposição?".
Horas depois, o presidente Jair Bolsonaro desmentiu o secretário da Receita Federal em vídeo publicado no Twitter. Ele negou que seu governo criará novos tributos.
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