quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

JUSTIÇA SUSPENDE PUNIÇÃO DE BOLSONARISTAS.

BRASÍLIA, DF, 04.12.2019 – CPMI-FAKE NEWS: A deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP) durante seu depoimento na CPMI das Fake News que trata de ataques virtuais sofridos por ela ao deixar a liderança do governo, em Brasília, nesta quarta-feira (4). (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress)
 - A briga interna do PSL que se arrasta desde outubro teve reviravoltas nesta quarta-feira (11).
Com Eduardo Bolsonaro (SP) suspenso desde a noite de terça-feira (10) por decisão do diretório nacional do partido, a manhã começou com Joice Hasselmann (SP) eleita nova líder na bancada na Câmara.
No meio da tarde, porém, uma decisão da Justiça de Brasília suspendeu as punições dos 18 parlamentares. O PSL recorreu, mas até a conclusão deste texto não houve nova deliberação sobre o caso.
Com isso, Joice chegou ao final do dia oficialmente líder da legenda que elegeu o presidente Jair Bolsonaro (atualmente sem partido) em 2018, mas sua permanência no posto é incerta.
Para entender os últimos capítulos da briga, é preciso recapitular. Em 3 de dezembro, o diretório nacional do PSL confirmou que 14 deputados seriam suspensos de suas funções partidárias.
Isso inclui a possibilidade de ocupar a posição de líder de bancada —cargo que tem, por exemplo, a função de orientar os deputados na votação no plenário, escolher parlamentares para preencher comissões ou defender o partido em falas mais longas no plenário— e de votar para a escolha desse líder.
A punição ainda não havia sido notificada à Câmara.
O aviso chegou nesta terça e o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), assinou despacho efetivando o afastamento de Eduardo e dos deputados Bibo Nunes (RS), Alê Silva (MG), Daniel Silveira (RJ) Bia Kicis (DF), Luiz Philippe de Orleans e Bragança (SP), Carlos Jordy (RJ), Vitor Hugo (GO), Filipe Barros (PR), General Girão (RN), Sanderson (RS), Cabo Junio Amaral (MG), Carla Zambelli (SP) e Marcio Labre (RJ)

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