sexta-feira, 30 de março de 2018

ATAQUE Á CARAVANA DE LULA É ATAQUE À DEMOCRACIA

A caravana do ex-presidente Lula pelo Sul do País foi recebida com manifestações contrárias desde o seu 1º dia.
Tanto os tiros que atingiram a caravana pelo Sul do País do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva quanto as ameaças que o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato, recebeu abriram um debate sobre a fragilidade da democracia no País.
O presidente Michel Temer considerou que o ataque à caravana cria clima de instabilidade, de "uns contra os outros", que, para ele, não pode acontecer. Ele acrescentou que a tensão atingiu outras instâncias.
"Veja que isso alcança até o Supremo Tribunal Federal, o próprio Supremo e os membros do Supremo ficam aflitos com isso. Você viu que um deles até, ou alguns deles me parece, disseram que estavam sendo ameaçados. Isso não pode acontecer no país", disse.
Os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), também condenaram os fatos.
"O tiro no ônibus foi o ponto final de alguns dias de absurdos, inviabilizando a mobilização do ex-presidente Lula. Todos sabem que sou adversário, mas devemos ser adversários nas ideias, no debate, não achando graça, inviabilizar que ele passe por uma estrada, ou mais grave que isso, ameaçando vidas de pessoas, querendo gerar um recuo no movimento do ex-presidente, que é legítimo, democrático", disse Maia à Rádio Bandeirantes.
Para Eunício, a democracia também foi atingida.
"Nós não vamos tolerar, eu tenho convicção que nós vamos encontrar os culpados e punir esses culpados. A democracia não aceita esse tipo de comportamento. É lamentável que, em um regime democrático, as pessoas queiram, pela força, contrariar a vontade da população brasileira, da Justiça e do Parlamento. Quem faz vida política, quem está exposto, quem defende causas não pode ter medo de ameaça", disse.

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