A vereadora Marielle Franco (PSOL), 38, foi morta na noite desta quarta-feira (14) na rua Joaquim Palhares, no Estácio, zona norte do Rio.
Ela e o motorista do carro, Anderson Pedro Gomes, foram baleados e ambos morreram. Uma assessora que a acompanhava sobreviveu.
A polícia interditou a rua e realizou uma perícia no local. Testemunhas ouviram cerca de dez tiros no momento do crime.
Marielle voltava do evento “Jovens Negras Movendo as Estruturas”, uma roda de conversa na Lapa (centro), quando foi interceptada pelos criminosos.
A vereadora era aliada do deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL), que ficou em segundo lugar na eleição para prefeito do Rio. Freixo e correligionários compareceram ao local do crime.
O deputado disse que todas as características do crime são de execução e que vai cobrar providências.
Segundo ele, nem o partido e nem a família de Marielle sabiam de ameaças contra ela. “Cabe à polícia investigar. Há caminhos para se investigar esse crime”, afirmou.
Para ele, a morte de Marielle “é um crime contra a democracia, um crime contra todos nós.”
Chorando, disse que a conheceu jovem, há dez anos, quando ela começou a trabalhar com o deputado.
“Era uma pessoa muito importante na luta contra o racismo no Rio”, disse ele.
Nenhum comentário:
Postar um comentário