Principal alvo em seu primeiro debate presidencial, Fernando Haddad (PT) demorou a engrenar e ainda assim pareceu desconfortável tanto ao questionar quanto ao responder aos adversários, jornalistas e bispos na TV Aparecida nesta quinta-feira (20).
Logo no primeiro bloco, quando os candidatos eram escolhidos por sorteio, veio a polarização com Geraldo Alckmin, do PSDB. Haddad tentou colar no adversário histórico do PT a impopularidade do governo do presidente Michel Temer (MDB).
Foi uma troca de farpas morna. Alckmin responsabilizou a ex-presidente Dilma Rousseff e o PT pelo mau desempenho do País na economia e acrescentou que quem escolheu Temer vice foi o PT. Disse ainda que não seria necessária uma política de teto de gastos se não fosse o "vale tudo do PT, que não tem limites".
Na réplica, Haddad desviou do conflito, como fez em outros momentos ao longo do debate. Com palavras e referências intelectualizadas, disse que vai revogar propostas de Temer, como o teto de gastos e a reforma trabalhista. Em um dos poucos ataques diretos disparou: "A terceirização fragiliza o trabalho contra o capital, que é prática do PSDB".
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