sábado, 29 de setembro de 2018

CIRO GOMES DIZ QUE NÃO APOIA O P.T. E ESSA É SUA ÚLTIMA ELEIÇÃO.

 - O candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, atacou mais uma vez o PT nesta sexta-feira e afirmou que não seria ministro em um eventual governo de Fernando Haddad, além de garantir que disputa sua última eleição.
Em entrevista à rádio Guaíba de Porto Alegre, Ciro afirmou que o PT "definitivamente não pode contar com ele", em resposta a falas de Haddad, que tem dito ter certeza que ele e Ciro estarão juntos em um segundo turno, seja qual dos dois vá disputar a segunda fase da eleição.
"Não pode contar. O PT contou comigo ao longo desses 16 anos, até impeachment da Dilma. A medida que depois se junta com Renan Calheiros, estão junto com Eunício Oliveira, não é mais possível andar com eles. Definitivamente não é possível não", disse Ciro.
O pedetista disse ainda que o PT "se tornou uma organização odienta de poder" e que não pretende aceitar um eventual convite para ser ministro.
"Eu não serei ministro. Disputarei minha última eleição. Vou dar todo meu amor, toda minha energia, acredito que tenha uma chance grande. Evidente vou ter que lutar como um obstinado até às 17h do dia 7", disse Ciro.
Mais tarde, em um encontro em que compareceu para falar de políticas para mulheres, o pedetista voltou à carga contra o parido. Questionado se não temia queimar pontes com o PT, depois de todos os ataques ao partido e a Fernando Haddad, Ciro negou.
"Não quero nenhuma ponte com ninguém a não ser com o povo brasileiro. Eu não pretendo ser presidente da República fazendo qualquer tipo de concessão a quem quer que seja. Jamais eu teria a condição de ter o apoio do PT, porque o PT tem a natureza do escorpião, o PT só sabe apoiar a si próprio", disse.
"O PT, quando a gente o ajuda, a gente é o melhor herói do mundo. Quando a gente faz qualquer crítica, por mais fraterna ou respeitosa, o PT sobe nas tamancas e se considera dono do abacateirol."
Ciro está numericamente em terceiro lugar nas pesquisas de intenção de voto, enquanto Haddad ocupa a vice-liderança da corrida presidencial.

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