Eleito presidente da República no domingo (28), Jair Bolsonaro (PSL) confirmou até agora três nomes para compor seu ministério: o economista Paulo Guedes, na Fazenda; o deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS), na Casa Civil; e o general da reserva do Exército Augusto Heleno, no Ministério da Defesa. Veja a seguir os demais cotados para cada cargo e informações sobre cada um:
Onyx Lorenzoni
O deputado gaúcho enfrenta resistências no Congresso após ter sido criticado ao relatar projeto de medidas contra a corrupção em 2016. Depois, confessou a prática de caixa dois e submergiu.
Augusto Heleno
General da reserva, foi o primeiro comandante das tropas brasileiras no Haiti e é conselheiro de Bolsonaro sobre segurança pública.
Paulo Guedes
Bolsonaro admitiu diversas vezes que não entendia de economia e destacou durante a campanha que consultaria Paulo Guedes, seu “posto Ipiranga”, para tomar decisões na área.
Gustavo Bebianno
O advogado carioca foi cotado para o Ministério da Justiça antes de o nome do juiz Sergio Moro ter sido cogitado. Homem de confiança de Bolsonaro, Bebianno pode ir para a Secretaria-Geral da Presidência.
Oswaldo Ferreira
General da reserva, Ferreira diz não ter vontade de ocupar um ministério. Ele comandou a área de Engenharia no Exército e é cotado para assumir uma pasta na área de Infraestrutura.
Magno Malta
O senador capixaba recusou a vaga de vice-presidente para tentar a reeleição. Derrotado, tem confiança do presidente eleito e deve ter espaço no governo.
Marcos Pontes
Único brasileiro a participar de uma missão aeroespacial, em 2006, o tenente-coronel da reserva é o provável ministro de Ciência e Tecnologia. Filiado ao PSL, foi eleito suplente do senador Major Olímpio (PSL).
Nelson Teich
Oncologista e empresário do setor de saúde, Teich chegou à campanha por meio do economista Paulo Guedes. Além dele, o diretor do hospital de Câncer de Barretos, Henrique Prata, é outro nome cogitado para ocupar a pasta da Saúde.
Stravros Xanthopoylos
Ex-diretor da área de cursos on-line da FGV, o professor defende a educação à distância (EAD) até mesmo para o ensino fundamental. Outro cotado para a vaga é o general Aléssio Ribeiro Souto, que defende a revisão bibliográfica e curricular para evitar o “ensino partidarizado”.
Luiz Antonio Nabhan Garcia
Presidente da União Democrática Ruralista, é um dos conselheiros do presidente eleito para o agronegócio. Disputa com indicações da Frente Parlamentar da Agropecuária o Ministério da Agricultura.
Paulo Marinho
O empresário cedeu sua casa para a produção dos programas de TV e cenário para entrevistas do candidato. Nega que ocupará cargo no governo, mas poderá atuar como conselheiro na área de comunicação