sábado, 20 de outubro de 2018

HADDAD QUER GANHAR ELEIÇÃO NO TAPETÃO.

Candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, 
- O candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, disse nesta quinta-feira que o candidato do PSL, Jair Bolsonaro, tentou fraudar a eleição usando recursos de caixa 2 para enviar mensagens contra ele no WhatsApp e que, por isso, o segundo turno da eleição presidencial deveria ser entre ele e o candidato do PDT, Ciro Gomes.
Haddad citou uma testemunha, que teria sido mencionada pela revista Piauí, que teria afirmado que o ex-capitão do Exército pediu pessoalmente que empresários financiassem o disparo em massa de mensagens pelo WhatsApp para difamar e caluniar a candidatura petista na reta final do primeiro turno da disputa presidencial.
"Eu acho que o segundo turno tem que se dar entre mim e o Ciro. É isso que a legislação prevê, porque ele fraudou, tentou fraudar a eleição. Felizmente não deu o primeiro turno, porque se dá no primeiro turno, ia tudo para debaixo do tapete", disse Haddad a jornalistas em São Paulo.
Bolsonaro disse em sua conta no Twitter que "apoio voluntário é algo que o PT desconhece e não aceita", e que o partido de seu adversário no segundo turno da eleição presidencial não está sendo prejudicado por "fake news", mas pela verdade, uma vez que "roubaram o dinheiro da população".
O presidenciável do PSL publicou os tuítes após Haddad afirmar que irá à Justiça Eleitoral para impedir o presidenciável do PSL de "violentamente agredir a democracia", ao comentar a reportagem da Folha.
No Twitter, Bolsonaro disse ainda que o PT sempre fez política "comprando consciências", e acusou o partido de ter mergulhado o país no caos.
Mais cedo, em entrevista coletiva, Haddad havia dito que testemunhas relataram que Bolsonaro havia pedido pessoalmente a empresários durante um jantar que eles financiassem o envio em massa de mensagens contra a candidatura petista pelo WhatsApp. Mais tarde, entretanto, ele esclareceu que a testemunha havia sido citada pela revista Piauí.
"Ele estava no jantar pedindo recursos para o WhatsApp, todo mundo sabe disso, a Piauí sabe disso", disse Haddad. "Saiu publicado pela imprensa, ou vocês desmentem a Piauí? Pode falar que eles mentiram. Agora, estou me baseando numa informação publicada numa revista que eu suponho que seja séria."
Na entrevista coletiva de mais cedo, Haddad disse que eventuais investigações podem chegar à quantia de "centenas de milhões de reais despejados ilegalmente" na campanha de Bolsonaro e fez um alerta de que o PT rastreará empresários que eventualmente estejam envolvidos no caso para que sejam responsabilizados criminalmente

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