segunda-feira, 22 de outubro de 2018

CONSERVADORES VÊM NA ONDA DA JAIR BOLSONARO.

Simpatizantes do candidato Jair Bolsonaro durante sua visita à Arquidiocese do Rio de Janeiro em 17 de outubro de 2018
A onda ultraconservadora que se espalhou pelo mundo tem tudo para chegar ao Brasil no próximo domingo, quando Jair Bolsonaro (PSL) deve se eleger presidente, salvo algo extraordinário aconteça, impondo uma derrota histórica ao candidato do PT, Fernando Haddad.
A chegada ao poder de Bolsonaro, de 63 anos, representaria um golpe fatal para o Partido dos Trabalhadores (PT), depois do impeachment sofrido pela presidente Dilma Rousseff em 2016 e pela prisão de seu líder e cofundador, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado a 12 anos e um mês por corrupção e lavagem de dinheiro.
A vitória do capitão do Exército, que em 27 anos como deputado se destacou pelos insultos proferidos contra mulheres, negros e homossexuais e pela defesa da ditadura militar (1964-1985), parecia impensável alguns meses atrás.
Mas o militar da reserva, com propostas como a de flexibilizar o porte de armas e suas denúncias contra a corrupção, se afirmou como a única alternativa para uma população cansada de violência e de escândalos.
Em um país onde quase 64.000 pessoas foram assassinadas em 2017, Bolsonaro esteve prestes a se tornar uma vítima a mais em 6 de setembro, quando Adélio Bispo de Oliveira, ex-filiado ao PSOL, deu-lhe uma facada no abdômen durante um comício em Juiz de Fora (MG).
O atentado o humanizou aos olhos de muitos eleitores e a convalescença lhe deu um argumento a mais para se ausentar dos debates televisivos, aos quais já era reticente

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