terça-feira, 16 de outubro de 2018

P.T. NÃO VAI PEDIR DESCULPAS POR ERROS COMETIDOS.

) - A presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), disse nesta segunda-feira (15) que o partido não pode pedir desculpas por ter chegado ao segundo turno e afirmou que a legenda está disposta a fazer alterações no programa de governo do presidenciável Fernando Haddad (PT) para atrair mais apoios.
Nesta tarde, PT, PC do B, PSB, PSOL, PROS e PCB assinaram um manifesto estabelecendo uma "frente ampla pela democracia". O PDT, que declarou apoio crítico a Haddad contra a candidatura de Jair Bolsonaro (PSL), não mandou representantes.
A ideia do grupo, agora, é conseguir apoio de nomes de outras legendas, como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), e de artistas, intelectuais e líderes religiosos.
Gleisi afirmou que o PT está disposto a admitir críticas à sigla e transformar a candidatura de Haddad em suprapartidária, "um símbolo de resistência democrática no Brasil".
"É possível diante do quadro que estamos vivendo. Não dá para o PT pedir desculpas porque chegou ao segundo turno. Nós temos uma base social. O PT tem 30% dos votos deste país, isso é muito significativo, é uma força social. Pode ter críticas ao PT, é natural que tenha, somos uma organização humana, com todas as nossas falhas e com todos os avanços que tivemos", afirmou a presidente do PT.
A senadora disse contar com todos que foram signatários da Constituição de 1988, "ou seja, a maioria dos partidos que está no Congresso Nacional, inclusive os partidos de centro-direita e que têm respeito à institucionalidade e à democracia".
Em função disso, explicitou a disposição de mexer no programa do governo.
"Quando a gente faz uma aliança, a gente já abre para fazer discussões programáticas. Se você não tiver nenhuma intenção de fazer flexibilização, você não faz aliança, você disputa a eleição sozinho", afirmou a presidente do PT.
"No segundo turno, nós também, em conversas com outras forças, fomos buscar adequar as questões programáticas a chamar outras forças políticas."
A petista disse que, no entanto, questões como direitos dos trabalhadores, acesso a bens básicos e erradicação da fome são inegociáveis.

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