Segundo ele, o objetivo é impedir que esses candidatos financiados por traficantes, milicianos ou outros grupos se elejam. O resultado das investigações em torno dos suspeitos será encaminhado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
“É inadmissível que o crime tenha representação parlamentar e de nossa parte estamos concluindo um centro de cooperação e inteligência eleitoral na Polícia Federal“, disse Jungmann a jornalistas no Rio de Janeiro.
”Para identificar, monitorar quem são esses candidatos e evitar que eles cheguem ao mandato e, se chegarem, evidentemente sob a batuta do TSE, cassá-los e puni-los”, acrescentou.
No Rio de Janeiro, um aplicativo sobre a ligação de candidatos e criminosos está sendo lançado e as autoridades estimam que quase dois milhões de eleitores vivem em locais dominados pelo crime organizado.
Com o financiamento de campanha mais restrito, teme-se que grupos capitalizados, como traficantes e milicianos, tenham mais força para elegerem seus candidatos em 2018.
”Quem tem o controle do território tem o controle do voto e elege seu representante. É importante impedir que os representantes do crime possam se eleger. E se se elegerem têm de ser casados e punidos“, disse o ministro.
As autoridades do Rio de Janeiro tentam há quase seis meses esclarecer a morte da vereadora Marielle Franco (PSOL) e as indicações apontam para a ocorrência de um crime político
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