sexta-feira, 16 de novembro de 2018

DR. REY DIZ: O BRASIL NÃO ME QUIS.

Dr. Rey diz que pode deixar cidadania se não ganhar cargo de Bolsonaro: 'O Brasil não me quis'
 - O cirurgião das celebridades Robert Rey, 57, conhecido como Dr. Rey, diz ter recebido um convite para servir à Marinha americana e que cogita aceitar o cargo caso não seja recrutado como Ministro da Saúde ou embaixador do governo de Jair Bolsonaro (PSL). Para isso, ele precisaria abrir mão da cidadania brasileira.
"Como o Brasil não me quis, vou servir à nação que me adotou", disse o cirurgião plástico, que se divide entre o consultório em Beverly Hills, tema de um reality show, e o Brasil. 
"Irei com uma lágrima no olho, porque meu coração ficou no Brasil." Apesar de achar que esse será o seu destino, Rey afirma que a decisão ainda não foi tomada. 
Na sexta (9), o médico foi à casa de Bolsonaro, no Rio, para discutir uma possível participação no governo, mas não foi recebido pelo presidente eleito, que estava em reunião com os embaixadores de Alemanha e Argentina. 
O médico se diz humilhado pela repercussão do caso pela imprensa e afirma que a reunião estava agendada, mas foi remarcada. 
"Estou numa idade que você sente a necessidade de servir. Em dez anos eu estou morto. Eu não quero me aposentar jogando baralho em Las Vegas, quero me aposentar dando minha vida às minhas nações", diz.
Filho de pai americano com mãe brasileira, Rey emigrou para os Estados Unidos aos 12 anos. Ele ficou famoso pelo programa de televisão de cirurgias plásticas Dr 90210 nos EUA, exibido no Brasil pela RedeTV como Dr. Hollywood. 
Ele se lembra de sua frustrada candidatura a deputado federal por São Paulo pelo PSC, em 2014, então o mesmo partido do atual presidente eleito. "Perdi para um palhaço, um modelo pornô e um funkeiro", disse. 
Neste ano, Rey estudou disputar a Presidência da República pelo PRB, mas desistiu por pressão de sua ex-mulher. "A esposa disse que eu não podia mais me candidatar, porque estavam ameaçando minha família. O gringo não entende essas coisas."
O médico confessa ainda ter alfinetado Bolsonaro quando questionou o baixo número de projetos aprovados pelo então deputado, em entrevista ao programa do humorista Danilo Gentili (SBT), em 2017. Ele minimiza, contudo, como uma brincadeira comum entre adversários políticos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário