quarta-feira, 28 de novembro de 2018

LULA INTERFERIA NOS FUNDOS DE PENSÕES.


Em delação premiada, o ex-ministro Antonio Palocci relatou suposta atuação criminosa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para viabilizar o projeto de nacionalizar a indústria naval e arrecadar recursos para campanhas do PT a reboque da descoberta do pré-sal. As informações foram publicadas pelo jornal O Estado de S. Paulo.
Segundo Palocci, Lula e a ex-presidente Dilma Rousseff  teriam determinado indevidamente a cinco dirigentes do fundo de pensão do Banco do Brasil (Previ), da Caixa Econômica (Funcef) e da Petrobras (Petros), indicados aos cargos pelo PT, que capitalizassem o “projeto de sondas”.
A operação resultou na criação da Sete Brasil, em 2010, com objetivo de viabilizar a construção dos navio-sondas para explorar o pré-sal.
A Polícia Federal, que fechou o acordo de delação com Palocci, levantou dados que corroborariam a delação. O delator afirma que “todos” sabiam que estavam “descumprindo os critérios internos” dos fundos “e também gerando propinas ao estado”.
Palocci diz que os ex-dirigentes pediam para que ele ajudasse “a tirar a pressão do Lula e da Dilma para que eles pudessem ter tempo de avaliar o projeto e fazer (os investimentos)  de forma adequada”. No entanto, ele diz que o “presidente reagia muito mal”. “Ele (Lula) falava ‘quem foi eleito fui eu, ou eles cumprem o que eu quero que façam ou eu troco os presidentes”.
O PT ocupou os comandos da Previ, Funcef e Petros desde o início do governo Lula, em 2003.

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