- Com o bordão de Henrique Meirelles (MDB) "chama o Meirelles!", a campanha de Marina Silva anunciou nesta terça-feira (4) mais uma das transmissões que têm sido feitas em sua página no Facebook, mas desta vez com o cineasta Fernando Meirelles, apoiador da candidata.
O diretor riu da brincadeira no início da exibição. Sozinho na tela, pôs-se a elogiar a presidenciável da Rede, que ele descreveu como "uma pessoa que tinha tudo para dar errado, negra, do Acre, analfabeta, doente. Era uma perdedora. Mas ela foi, foi, e é uma vencedora".
Com que filme o cenário político brasileiro está se parecendo?, perguntaram a Meirelles. "'Brinquedo Assassino', né? Um monte de aloprado tentando pegar um pedaço do Estado", respondeu.
O cineasta contribui, voluntariamente, com a produção de vídeos da campanha. Nesta segunda-feira (3), ele fez com Marina gravações que irão ao ar em redes sociais, sobre temas como energia limpa, educação infantil e a trajetória da ex-senadora.
Ele apoia a presidenciável desde a eleição de 2010. "Como é uma campanha que está muito sem dinheiro, eu estou tentando dar uma ajuda onde dá", falou.
Meirelles também usou a transmissão para criticar Jair Bolsonaro (PSL) e Geraldo Alckmin (PSDB).
"Quando a proposta é armar a população para dar tiro, dar porrada, castrar, fazer do [rio] Tapajós um canteiro de obras, como disse outro dia o Alckmin, eu não quero esse país. Eu não quero esse futuro", afirmou.
"As pessoas que votam no Bolsonaro, eu entendo perfeitamente a motivação. O país está uma bagunça, o Bolsonaro tem razão nisso. Eu só não acho que é com arma que a gente resolve."
O diretor de "Cidade de Deus" recomendou aos seguidores o voto em Marina com o argumento de que ela é a pessoa que propõe "reconstruir, não brigar".
"Se a gente continuar nessa política bipolar, se vence um extremista, de cara você tem um país dividido", afirmou.
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