Como parte da operação Marakata, desdobramento da Lava Jato no Rio de Janeiro, foram emitidos cinco mandados de prisão preventiva e 12 de busca e apreensão em endereços no Rio de Janeiro e na Bahia, informou o MPF em comunicado.
A operação investiga sócios-administradores da empresa Comércio de Pedras O S Ledo suspeitos de comprar esmeraldas e outras pedras preciosas de garimpos na Bahia e exportá-las, principalmente para companhias na Índia e Hong Kong, usando "notas fiscais e invoices falso", segundo o MPF.
"Parte dos valores era internalizado no país pelo sistema de dólar-cabo invertido e usado para pagamentos em reais, também 'por fora', aos garimpeiros e atravessadores com os quais a O S Ledo negociava as pedras no mercado nacional", disse o MPF em comunicado.
"Entre 2011 e 2017, há registros de que as transações desse esquema em duas contas internacionais movimentaram cerca de 44 milhões de dólares, o que será aprofundado nas investigações do MPF, PF e Receita Federal", acrescentou.
Procurada pela Reuters, a Comércio de Pedras O S Ledo não tninha um posicionamento de imediato sobre a investigação.
A operação é um desdobramento da Lava Jato no Rio de Janeiro, que tem como principal alvo o ex-governador Sérgio Cabral, preso desde novembro de 2016 e condenado em diversas ações
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