“Estamos diante de uma situação em que a gravidade da crise só não é maior em função da contribuição que os senhores têm dado para a nossa economia”, disse ao lembrar que a produção agropecuária representa 44% das exportações nacionais.
Para Marina Silva é possível aumentar a produção da agricultura e da pecuária sem impactos o meio ambiente.
“Os produtores brasileiros já estão maduros para fazer uma transição de uma agricultura extensiva e de baixa produtividade para uma agropecuária produtiva, competitiva e sustentável do ponto de vista econômico, ambiental e social”.
Segundo ela, foi o incremento das técnicas de plantio e de criação de animais que viabilizaram o crescimento da produção em 80% em quatro décadas.
“O agronegócio que está integrado às grandes cadeias globais sabe fazer o dever de casa e já está fazendo”.
“É de conhecimento público que muitos produtores estão fazendo o dever de casa, mais por conta própria do que em razão de política pública”, afirmou ao reconhecer que “é baixo” o financiamento para agricultores que querem ter lavoura com reduzida emissão de carbono.
“Nosso compromisso é dar suporte creditício”, prometeu. “O que nós vamos fazer é ampliar cada vez mais, dentro dos recursos que são destinados ao agronegócio o direcionamento para a agricultura de baixo carbono”.
Marina salientou a disparidade de condições dos produtores, como acesso à assistência técnica e a meios de produção mais sustentáveis. “Não posso imaginar que o agronegócio é homogêneo porque ele não é. Estão aqueles que começaram a fazer o dever de casa e aqueles que precisam de ajuda, como os pequenos e médios produtores
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