Apesar de o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) ter barrado a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República,parte do PT resiste a substituí-lo por Fernando Haddad, atual candidato a vice, na corrida presidencial. De acordo com a decisão da Justiça Eleitoral, o ex-presidente não pode aparecer como candidato da propaganda eleitoral de rádio e televisão.
"Jamais. Vamos até o fim. Sem chance [de substituição]", afirmou ao HuffPost Brasil o líder da legenda na Câmara, deputado Paulo Pimenta (PT-RS). De acordo com o parlamentar, a restrição à propaganda não muda a posição.
No entendimento de advogados de Lula, ficaram vedadas menções expressas, como dizer o número do candidato associado ao ex-presidente. Vice-candidato ao Palácio do Planalto, Haddad não poderia dizer que compõe a chapa com o ex-presidente, mas poderia afirmar que o PT ainda irá recorrer da decisão, por exemplo. "Tenho dificuldade de achar que ele está proibido de dizer que nós vamos insistir na candidatura do Lula", afirmou a jornalistas a advogada Maria Claudia Pinheiro.
Ao votar por indeferir o registro de candidtura de Lula, condenado em 2ª instância por corrupção e lavagem de dinheiro, o relator, ministro Luis Roberto Barroso, decidou que o partido tem até 10 dias para efetuar a troca. Ele também determinou a retirada do nome do ex-presidente das urnas.
Foram 6 votos contra 1 para barrar a candidatura. A defesa irá recorrer da decisão do TSE na segunda-feira (3), mas ainda estuda detalhes. A tendência é pedir uma medida cautelar ao STF (Supremo Tribunal Federal)
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