(Reuters) - O presidente eleito Jair Bolsonaro disse nesta sexta-feira que seria "um absurdo" aumentar a contribuição previdenciária e voltou a afirmar que quer a reforma da Previdência, ao mesmo tempo que disse que há pouco que pode ser aproveitado de projetos sobre o assunto que já tramitam no Congresso.
Em uma transmissão ao vivo pelo Facebook, Bolsonaro disse que tem conversado com o economista Paulo Guedes, futuro superministro da Economia, sobre o tema e afirmou ter recebido projetos sobre a reforma da Previdência durante sua visita a Brasília nesta semana.
"A questão da reforma da Previdência --está no jornal O Globo de hoje-- botando na minha conta a possibilidade de passar de 11 para 22 por cento a contribuição previdenciária", disse Bolsonaro.
"O que eu recebi em Brasília foram projetos, ou de iniciativa do Executivo, ou de iniciativa de parlamentares para estudar. O que a gente pode aproveitar ali para o ano que vem, e pelo que eu estou vendo, pouca coisa pode ser aproveitada", acrescentou ele.
O presidente eleito classificou de "absurda" a ideia de elevar a contribuição previdenciária.
"Passar de 11 para 22 por cento o desconto previdenciário, isso é um absurdo! É melhor o trabalhador ficar com aquilo que ele é obrigado a dar para o Estado e deixar o líquido para o Estado, é melhor fazer isso aí. Não podemos falar em salvar o Brasil quebrando o trabalhador", garantiu
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