domingo, 11 de novembro de 2018

FUTURO MINISTRO CONDENA LGBT E PEDOFILIA.

Onyx Lorenzoni
 - Veterano de quatro mandatos no Congresso e futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM-RS), a exemplo do presidente eleito, não tem histórico de aprovação de projetos relevantes na Câmara. Concentrou sua atuação política em dois eixos: a oposição ao PT e a defesa das armas.
Em eleições de 2002 a 2014, 12% de suas receitas de campanha vieram de empresas de armas, com as quais manteve relação próxima.
Uma de suas bandeiras é a modificação do Estatuto do Desarmamento, que tende a ser uma das primeiras iniciativas do governo Bolsonaro. O deputado apresentou uma série de projetos, por exemplo, para permitir que as polícias estaduais atuem na liberação de licenças -e não só a PF, como é atualmente.
Veterinário, Onyx, 64, disse em 2016 que adquiriu armas após passar por uma "situação de gravidade", que não detalha: "Isso já tem quase 30 anos, eu nunca mais deixei de estar acompanhado de uma arma que sempre trouxe segurança e proteção para a minha família."
São várias propostas antenadas com o bolsonarismo, como a ampliação dos excludentes de ilicitude (evita que virem crimes situações de legítima defesa ou ação de forças de segurança) e a flexibilização da posse de armamentos.
Entre outros projetos nessa linha, estão propostas para aumentar a licença para até três armas, a criação do "porte rural de arma de fogo" e a possibilidade de emissão de autorização a quem responde a inquéritos ou processos penais.
A relação de Onyx com Bolsonaro vem desde o início dos seus mandatos. Os dois estiveram na linha de frente do bloco parlamentar que coordenou a vitoriosa campanha contra o desarmamento no referendo promovido em 2005.
Também naquele ano, Onyx havia obtido projeção nacional ao integrar a CPI dos Correios, uma das que apuraram o escândalo do mensalão.
O forte viés antipetista já havia se revelado anos antes no âmbito regional. Como deputado estadual, foi ferrenho opositor do governo do petista Olívio Dutra no Rio Grande do Sul (1999-2002), que passou por turbulências como uma investigação sobre a relação do partido com bicheiros

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