terça-feira, 18 de dezembro de 2018

AO TOMAR POSSE BOLSONARO TERÁ QUE PAGAR DÍVIDA DE QUASE 200 BILHÕES.

Apesar de ser a maior fatura do ano, inflação controlada e otimismo em relação à equipe econômica de Bolsonaro podem amenizar efeitos da dívida em aberto .
A cerimônia de posse do presidente Jair Messias Bolsonaro acontecerá em 1º de janeiro de 2019 e o futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, e sua equipe já têm um grande desafio para enfrentar. No dia em que irá receber a faixa presidencial, Bolsonaro encontrará a maior fatura do ano da dívida pública para pagar, estimada em, aproximadamente, R$ 197,4 bilhões em títulos públicos.
Segundo dados fornecidos pela assessoria de imprensa da Fazenda na última quinta-feira, 13, o vencimento engloba R$ 143,2 bilhões em poder do mercado e mais R$ 54,2 bilhões atribuídos à carteira do Banco Central. Entretanto, indícios como uma inflação controlada e um grande otimismo em relação à equipe econômica presidencial apontam que os efeitos da dívida em aberto podem ser amenizados.
O Tesouro mantém uma “reserva de liquidez”, que poderia ser utilizado pelo governo para antecipar períodos de maior concentração de vencimentos, reduzindo, assim, o risco de refinanciamento do débito. Atualmente, essa reserva é suficiente para manter o vencimento da dívida em mercado por um período superior a seis meses, segundo apontamentos da Bloomberg.
O Tesouro deu início, na quinta-feira, 13, aos preparativos para o vencimento que o presidente receberá e elevou o lote ofertado de LTNs em leilão primário para 7 milhões de papéis. A oferta foi absorvida em sua totalidade pelo mercado.

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