domingo, 2 de dezembro de 2018

BANCADA EVANGÉLICA RACHA COM O NOVO GOVERNO.

Em agradecimento a vitória de Jair Bolsonaro (PSL), o senador Magno Malta (PR-ES) conduziu uma oração no dia em que saiu o resultado da eleição.
Aliados de primeira mão do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), os integrantes da bancada evangélica estão em crise. Apesar da demonstração de força ao barrar a indicação de um ministro da Educação - o diretor do Instituto Ayrton Senna, Mozart Ramos -, a frente evangélica não tem recebido tantas demonstrações de prestígio quanto gostaria, o que levou a um racha.
A insatisfação com a demora de Bolsonaro para decidir o destino de ministérios da área social - principal interesse dos evangélicos - e com o futuro incerto de integrantes bastante fiéis ao presidente eleito levaram a bancada a fazer uma votação para deliberar se compareceriam ou não à reunião prevista com o capitão reformado do Exército na última quarta-feira (28).
Por fim, resolveram fazer a visita de cortesia. O choque se dá entre os que ainda querem pressionar o futuro chefe do Executivo por espaço no governo e os que já desistiram ou dizem defender que a bancada seja independente.
Integrantes do seleto grupo que foi à reunião - cerca de 20 dos quase 90 deputados que compõem a bancada na Câmara - conversaram tanto com Bolsonaro quanto com o ministro da transição e futuro chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, sobre nomes que representariam o grupo.
A expectativa era de que o presidente eleito "pagasse a dívida" de campanha e ainda indicasse líderes do grupo para o primeiro escalão.
A decepção foi grande nas últimas semanas. Primeiro, Onyx havia pedido sugestões da bancada para o Ministério da Educação. Ele deu uma semana para que os nomes fossem apresentados e 2 dias depois a mídia já estampava que o diretor do Instituto Ayrton Senna aceitara o convite.
Os deputados dizem que não têm nada contra Mozart, mas não o consideram alinhado a bandeiras como a Escola sem Partido e o combate à ideologia de gênero. Conseguiram barrá-lo, na única vitória até agora. O nome escolhido por Bolsonaro, Ricardo Vélez-Rodrigues.

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