sábado, 15 de dezembro de 2018

MULHERES QUEBRAM O SILÊNCIO SOBRE JOÃO DE DEUS.


Quase uma semana após as denúncias de abuso sexual contra João de Deus virem à tona, várias famosas como Adriane Galisteu, Alinne Moraes, Alice Wegmann, Carolinie Figueiredo, Eliane Giardini, Fafá de Belém Gisele Itié, Julia Lemmertez, Leandra Leal, Leticia Colin, Maria Ribeiro, Samara Felippo, Paula Lavigne e Xuxa se manifestaram nas redes sociais e reiteraram mais uma vez as hashtags mexeucomumamexeucomtodas e #chegadeabuso.
“A maior quebra de silêncio da história. Até hoje, 330 mulheres se uniram para denunciar o mesmo homem. Por assédio, estupro, pedofilia, incesto praticados há décadas. Décadas em que cada uma delas silenciou, foi desacreditada ou ameaçada de morte. Essas 330 mulheres não são loucas, mentirosas, invejosas. Elas são vítimas. Vítimas de um homem poderoso que usa Deus como sobrenome. Elas são vítimas de séculos de silenciamento. Mas o tempo das mulheres chegou”.
“Empoderadas por todas as denúncias que vieram antes, no Brasil e no mundo, elas decidiram se unir e falar. É hora de investigar e punir quem tiver que ser punido. É hora de justiça. Parabéns pela coragem de todas as mulheres envolvidas nesta histórica quebra de silêncio. Nós estamos com vocês”, diz o texto compartilhado nas redes sociais.
Outro trecho do discurso empoderador compartilhado pela atriz e escritora Maria Ribeiro, cita a frase do presidente Jair Bolsonaro para deputada Maria do Rosário, o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel e lembra o assassinato da vereadora Marielle Franco, assassinada com quatro tiros na cabeça.
“Um homem que se auto proclama ‘de Deus’ é acusado de abuso sexual por mais de duzentas mulheres. O atual/futuro/deprimente presidente do Brasil foi eleito mesmo tendo em sua biografia o fato de ter dito à uma parlamentar que ela não ‘merecia’ ser estuprada. O governador do Rio de Janeiro foi escolhido pela maioria do estado apesar de estar em uma foto comemorando a quebra de uma placa que homenageava Marielle Franco, vereadora brutalmente executada em março. Mais do que nunca, ninguém solta a mão de ninguém

Nenhum comentário:

Postar um comentário