quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

ATIRADOR DE CAMPINAS CRITICA A IGREJA EM QUE MATOU FIÉIS.

Reprodução/Facebook
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Um homem de família católica e que sofria havia vários anos com depressão. Assim o atirador que matou quatros pessoas e feriu outras quatro a tiros antes de se suicidar em Campinas nesta terça-feira (11) é descrito por amigos e familiares.
Na juventude, Euler Fernando Grandolpho, 49, criticava a atuação do pai na Igreja Católica, mas seguia valores conservadores. Era tido pelo grupo de amigos como um “cara cabeça”, “um jovem de beleza estupenda, muito inteligente”, segundo contou à Folhauma ex-namorada, que conviveu com ele dos anos 1980 ao início dos anos 2000.
Euler, que não trabalhava desde 2014, morava com seu pai em um condomínio de classe média em Valinhos, cidade próxima de Campinas. A mãe dele morreu anos atrás.
Nesta terça (11), a Polícia Civil apreendeu papéis, documentos, cartas e um notebook na casa. O delegado José Henrique Ventura diz que familiares descreveram Euler como uma pessoa retraída, de pouca conversa. Eles disseram não ter conhecimento que ele tivesse arma.
“Houve algum problema com ele, com certeza, porque ele não tinha nada de criminoso”, disse à Folha o primo Ricardo Barão, 40, apesar do pouco contato com Euler ultimamente. “Desde a última vez que tive contato, anos atrás, tinha essa questão de depressão. Ele passou por tratamento médico e tudo”, afirmou.
No condomínio onde Euler morava, o acesso à imprensa é restrito. Porteiros dizem que, abalada, a família se assustou com a presença de jornalistas.
Do lado de fora, alguns vizinhos afirmaram que Euler costumava ser visto passeando com um cachorro pela rua e uma irmã dele também era vista com frequência

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