sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

MILICIANOS MATARAM MARIELLE FRANCO.

Reprodução/facebook
O secretário de Segurança Pública do Rio, general Richard Nunes, afirmou, em entrevista ao jornal Estado de São Paulo, que a vereadora Marielle Franco (PSOL) foi morta por milicianos que acreditavam que ela poderia atrapalhar negócios de grilagem de terras na Zona Oeste do Rio.
Nesta sexta-feira (14), as mortes da vereadora e do motorista Anderson Gomes, executados no centro do Rio, completam nove meses.
“Ela estava lidando em determinada área do Rio controlada por milicianos, onde interesses econômicos de toda ordem são colocados em jogo. No momento em que determinada liderança política, membro do legislativo, começa a questionar as relações que se estabelecem naquela comunidade, afeta os interesses daqueles grupos criminosos. É nesse ponto que a gente precisa chegar, provar essa tese, que está muito sólida. O que leva ao assassinato da vereadora e do motorista é essa percepção de que ela colocaria em risco naquelas áreas os interesses desses grupos criminosos”, afirmou Nunes ao Estadão. 
De acordo com o general, o crime já estava sendo planejado desde o final de 2017, antes de o Rio de Janeiro passar pela intervenção federal na segurança.
Na quinta (13), a Polícia Civil fez uma operação em dois estados para cumprir mandados de prisão e de busca e apreensão relacionados aos crimes.
Os policiais estiveram em 15 endereços, inclusive fora do estado, como em Juiz de Fora (MG). Os mandados fazem parte de um inquérito à parte, mas, de acordo com o delegado Giniton Lages, que está à frente das investigações, todos têm ligação com os assassinatos.

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