domingo, 10 de novembro de 2019

MAIA DIZ QUE CONGRESSO NÃO TRATAR SOBRE PRISÃO EM SEGUNDA INSTÂNCIA.

Brazilian Lower House President Rodrigo Maia speaks during the beginning of the pension reform voting process at the National Congress in Brasilia on July 9, 2019. - After several delays and amendments in the original bill sent to Congress by Brazils government, officialist deputies are working to get the approval necessary for sending the pension reform proposal to Senate before Congress mid-year recess (Photo by EVARISTO SA / AFP) (Photo credit should read EVARISTO SA/AFP via Getty Images)
A declaração do deputado foi dada antes de o plenário do STF anunciar a decisão. 
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta quinta-feira (7) que o Legislativo não deve avançar com propostas que tratam da prisão após condenação em segunda instâncIa.
A declaração do deputado foi dada à reportagem antes de o plenário do STF definir que a execução da pena deve aguardar até que todos os recursos se esgotem (o chamado trânsito em julgado).
A decisão do Supremo repercute no Congresso. A mudança da jurisprudência leva a embates entre deputados e senadores, que são favoráveis e contrários à nova jurisprudência.
Maia já indicou que vai trabalhar para aprovar a proposta sugerida pelo presidente do STF, Dias Toffoli, para alterar o Código Penal e evitar que processos penais prescrevam quando um réu recorrer às instâncias superiores.
“A gente tem de tomar certo cuidado porque tivemos a oportunidade de ter tratado disso [segunda instância] em março. [Apreciar as propostas] logo depois que o Supremo decidir que ia revisitar o tema pode parecer que a gente está querendo enfrentar o Supremo, e não é o caso”, afirmou Maia.
No dia 28, Toffoli enviou a Maia e ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), uma sugestão para alterar o Código Penal e evitar que processos penais prescrevam quando houver recurso para as instâncias superiores.

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